Mais de 110 postos de vacinação estarão funcionando neste sábado, 25 de outubro, das 08h00 às 17h00, vacinando cães e gatos contra a raiva animal. É o Dia D da Vacinação Anti-Rábica, que vai mobilizar mais de 400 profissionais da área da saúde.
A raiva animal, apesar de ser conhecida desde a antiguidade, continua sendo problema de saúde pública nos países em desenvolvimento, principalmente a transmitida por cães e gatos, em áreas urbanas, mantendo-se a cadeia de transmissão animal doméstico/homem.
A raiva apresenta dois ciclos básicos de transmissão: o urbano, que ocorre principalmente entre cães e gatos e é de grande incidência nos países do terceiro mundo, e o silvestre, que ocorre principalmente entre morcegos, macacos e raposas. Na zona rural, a doença afeta animais de produção como bovinos, eqüinos e outros.
No Brasil, a raiva é endêmica, em grau diferenciado de acordo com a região geopolítica. A região Nordeste responde por 54% dos casos humanos registrados de 1980 a 2003; seguida da região Norte, com 17,5%; Sudeste, com 10,8%; Centro-Oeste, com 10,4% e Sul, com 0,4%. Desde 1987 não há registro de casos nos estados da região Sul, sendo o último no Paraná, cuja fonte de infecção foi um morcego hematófago.
De acordo com o Ministério da Saúde, no período de 1991 a 2003, cães e gatos foram responsáveis por transmitir 80% dos casos humanos de raiva; os morcegos, por 10% e outros animais (raposas, gato selvagem, bovinos, eqüinos, gambás, suínos e caprinos), 4,8%. Casos cuja fonte de infecção foi desconhecida representam 4,6%.Cães e gatos a partir de um mês de idade, mesmo as fêmeas que estiverem amamentando, prenhes ou no cio, devem ser vacinados. A aplicação da vacina é de graça.
Este ano, a meta estabelecida pela SEMSA é vacinar 54.031 animais, sendo 42.582 cães e 11.449 gatos. A vacinação contra a raiva é obrigatória para cães e gatos, conforme determina o Ministério da Saúde.
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