As comitivas do Governo Federal Brasileiro e da Noruega, chegaram a Santarém na noite de terça-feira(16). A viagem à Floresta Nacional do Tapajós (FLONA) foi de barco, oportunidade para reuniões onde foram discutidas questões relacionadas à proteção ambiental.
A primeira parada foi na Ponta do Cururu, onde brasileiros e estrangeiros participaram de uma piracaia. O carimbó, ritmo paraense, animou a festa na praia.
Pela manhã, representantes do Ibama que atuam na região, falaram sobre os desafios de promover desenvolvimento sustentável na Amazônia, tendo como exemplo a Floresta Nacional do Tapajós, criada em 1974. Hoje, são mais 7 mil habitantes na área.
Na chegada à FLONA, os ministros conheceram o projeto de produção de borracha desenvolvido na comunidade Jamaraquá. A Noruega é o primeiro país doador do Fundo Amazônia, um novo formato de cooperação internacional baseado em incentivos à redução de emissões de gás carbônico vindas de áreas desmatadas da floresta amazônica brasileira.
A parceria entre os dois países, vai possibilitar resolver problemas relacionados às mudanças climáticas.
De acordo com o Ministro do Meio Ambiente brasileiro, Carlos Minc, até 2015 a Noruega doará um bilhão de dólares, sendo que 140 milhões serão repassados ainda esse ano.
O 1º Ministro Norueguês Jens Stoltenberg afirmou que o seu país apóia o fundo amazônico por acreditar ‘que é a melhor forma de diminuir os níveis de emissões de gás carbônico’.
Um dos desafios do Governo Federal é promover o desenvolvimento sustentável, criando mosaicos de unidades de conservação, e manter a identidade das populações tradicionais, segundo comentou Carlos Minc.“Nós encomendamos 53 planos de manejo. A regra é que todos que moram na área de reserva tenham uma atividade para que possam receber créditos. A intenção é que os produtos extraídos sejam beneficiados para acumular mais valores nas próprias comunidades”.
Dentro dos planos para garantir a preservação ambiental, está a parceria com os Governos Estaduais.
No Pará, foi lançado em maio deste ano, o Programa Estadual de Restauração Florestal, também conhecido como "Um Bilhão de Árvores para a Amazônia", um dos quatro projetos mais importantes do mundo para combater o aquecimento global e a emissão de gás carbônico.
Para o Secretário de Meio Ambiente do Pará, Valmir Ortega, o grande desafio agora é fazer com que as áreas que já foram desmatadas no estado, quase 20 milhões de hectares possam ser substituídas. “A esperança é que possamos criar um mecanismo para regularizar as propriedades rurais, ou seja, fazer a recomposição das reservas legais. Fazer com que isso seja uma atividade econômica, que em contrapartida diminua os impactos ambientais decorrente da devastação”.
Com informações do site notapajos
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