A Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) recebeu, na quinta-feira, 11, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (Dnit), Luís Antonio Pagot, que falou sobre as obras de asfaltamento da rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá). A reunião, que contou com a participação de lideranças empresariais e políticas da região, foi articulada pelo vice-governador do Estado, Odair Corrêa. Pagot informou que até 2011 toda a rodovia estará asfaltada e que, no ano que vem, todos os trechos estarão em obras.
Sobre o andamento das obras, Pagot informou que a rodovia Santarém-Cuiabá foi dividida em 18 sub-trechos e que, este ano, seis destes estão em obras ou terão os trabalhos iniciados. “Em 2009 todos estes sub-trechos estarão em obras”, garantiu, informando que as licitações para cada um deles estão em fase de conclusão pelo Dnit. O diretor garantiu ainda que até 2011 a rodovia deverá estar completamente pavimentada e anunciou ainda um plano de cinco anos que inclui conservação, duplicação de alguns trechos e outras obras importantes na BR-163.
Pagot anunciou que no trecho entre as cidades de Santarém e Rurópolis, um dos piores de toda a rodovia, o 8º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), responsável pelo trecho, vai asfaltar este ano 40 quilômetros, além de restaurar a parte pavimentada, de cerca de 100 quilômetros e a parte sem asfalto, de aproximadamente 110 quilômetros Já o trecho entre Rurópolis e o quilômetro 30 de Itaituba, Pagot informou que já foi licitado, que as obras começam este ano e serão concluídas já no próximo ano. “Já empenhei 80 milhões para este trecho. A empresa que venceu a licitação não vai conseguir usar todo este recurso este ano, mas isso demonstra a seriedade com que estamos tratando deste projeto”, disse.
O diretor-geral do Dnit falou também sobre o projeto da hidrovia Tapajós-Teles Pires, destacando que o governo federal definiu o rio Tapajós como prioritário para a geração de energia elétrica. Pagot informou que está aguardando a conclusão dos estudos de aproveitamento energético do Rio Tapajós e que a hidrovia só poderá ser viabilizada após a conclusão das hidrelétricas planejadas e as eclusas necessárias à navegação. “Este é um projeto para o futuro, mas estamos acompanhando”, disse, sugerindo a realização, em Santarém, no final do ano, de um seminário nacional sobre transporte multi-modal.
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