Estudo encomendado pelo Ideflor à Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) comprova que manejar e manter a floresta de pé é um bom negócio. O estudo revelou que o valor obtido é superior ao de outras atividades de uso alternativo do solo,
como a pecuária extensiva.
Em 2008, o Ideflor havia fixado preços para a madeira em pé e que vinham sendo utilizados nos contratos de transição. Com a crise internacional que abalou principalmente o setor de exportação de madeira, houve a necessidade de se ajustar o preço à realidade do mercado atual. “Os estudos realizados pela Ufra foram de grande utilidade para o estabelecimento de uma nova tabela de preços para as diferentes categorias das espécies exploradas nos contratos de transição. Certamente, esses estudos também servirão de base para a definição de preços mínimos a serem usados nos editais de concessão florestal”, observa Yared.
Ele ressalta que o grande resultado desse estudo foi mostrar que a atividade de manejo florestal é tão ou mais rentável do que outras atividades alternativas de uso do solo, quebrando-se o paradigma de que floresta é empecilho ao desenvolvimento.
O estudo, sob a coordenação do professor da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Antônio Cordeiro, revelou que cada hectare de floresta manejada pode render R$ 661,75. O valor é superior ao de outras atividades de uso alternativo do solo, como a pecuária extensiva, cujo hectare rende cerca de R$ 150/ha; e a lavoura de grãos, que rende em torno de R$ 350/ha. O resultado final do estudo foi apresentado na reunião da Câmara Técnica Setorial de Florestas, no final de agosto. (Diário do Pará)
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