O Tribunal do Júri da 10ª Vara Penal reuniu no início da manhã de hoje, 28, para julgar o assassinato do professor Vicente Antonio Miranda da Mota, crime ocorrido há 17 anos (01/09/1993). A sessão, no entanto, foi adiada para o dia 21 de outubro atendendo pedido da defesa do sargento, devido a ausência de um testemunha considerada imprescindível para a defesa do réu.
O Crime - À época do fato, o professor tinha 28 anos e foi morto na porta da casa de sua mãe, no bairro do Aeroporto Velho.
O acusado de tirar a vida do professor é o sargento PM Carlos Alberto Batista de Oliveira, atualmente com 53 anos de idade, que segundo os autos do processo teria atirado no professor por este tê-lo ofendido, quando o mesmo foi convidá-lo para beber com alguns amigos.
Há nos autos informações de que antes das ofensas, o sargento teria num outro dia atirado e por pouco acertado no professor, por causa de uma discussão, e que após denúncia do mesmo no quartel o sargento ficou detido nas celas da PM por três dias, fato esse que teria gerado a inimizade entre os dois.
O caso teve muita repercussão à época, já que aconteceu na semana da Pátria, e registrou inclusive uma manifestação de professores durante o desfile do Dia da Raça. Carlos Alberto responde ao crime de Homicídio Qualificado por dendo pegar uma pena, se condenado, entre 12 e 30 anos.
A acusação do júri está a cargo do promotor público Rodrigo Aquino e a Defesa, com as advogadas Noemi Athias e Kelly Lobo, sob a presidência do juiz Gérson Marra Gomes.
Fonte: João Georgios Ninos (Analista Judiciário e Jornalista)
Nenhum comentário:
Postar um comentário