O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ontem (05/11), que a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) do Pará libera planos de manejo florestal fraudulentos. Minc disse que os estados de Rondônia, Mato Grosso e do Pará são alguns dos que apresentam indícios de planos estaduais para manejo florestal fraudulentos.
"Quando um estado aprova os planos de manejo, muitas vezes não têm condições de fiscalização. O sujeito passa a ter "um crédito" de transportar tantos milhares de metros cúbicos de toras e vende esse direito a outros que esquentam, dessa maneira, a madeira ilegal retirada do bioma protegido. Nesses estados, no arco do desmatamento, é onde vamos intensificar a fiscalização", disse o ministro.
De acordo com o ministro, secretaria de Meio Ambiente do Pará possui cerca de 1.200 planos de manejo para analisar. "400 eles vêem que são totalmente fraudados e jogam no lixo", disse, apontando que há apenas três ou quatro fiscais, segundo o ministro, para avaliar os outros 800 planos, indicando que pode haver fraudes nos processos que estão sendo liberados.
"A gente tem que reforçar essa fiscalização para impedir que, por um meio aparentemente legal, se desmate os remanescentes do ecossistema da Amazônia. Entre essa aprovação e essa fiscalização, há uma fraude generalizada", acusa Minc, sem mencionar diretamente a Sema do Pará. No entanto, foi no Pará que o ministro esteve na semana passada, fazendo pessoalmente uma apreensão de madeira.
Minc disse que umas das nossas estratégias do seu ministério é o Documento de Origem Florestal (DOF). "Já está todo informatizado e é olho verde eletrônico do Ibama. Só que os DOFs estaduais não estão integrados nesse mesmo computador. Uma das nossas s é conseguir, até o fim de novembro, integrar todos", garantiu.
Do Site Ecoamazônia
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