O presidente eleito dos Estados Unidos tem pressa. Barack Obama já nomeou uma equipe de transição para coordenar essa fase e organizar o novo secretariado.
Os americanos passam por uma crise tão grave na economia e enfrentam tantos outros problemas, como as guerras do Iraque e do Afeganistão, que os novos nomes devem ser anunciados já na próxima semana, num processo muito mais rápido do que normalmente acontece no país.
Na quarta-feira, um dia após a eleição, convidou o deputado Rahm Emmanuel para o cargo de chefe de gabinete. Nos Estados Unidos, quem assume esse cargo é responsável pela contratação de todo o pessoal do Executivo que vai servir à Casa Branca e também cuida de toda a articulação política – semelhante ao que faz o chefe da Casa Civil no Brasil.
Emmanuel, reeleito para a Câmara, disse que está lisonjeado pelo convite, mas ainda não se decidiu. Diante da maior crise financeira que o país já enfrentou desde 1929, os nomes para postos-chaves da equipe econômica devem ser anunciados até a próxima semana. Para o posto de secretário do Tesouro, vários nomes já aparecem como os mais cotados, como Timothy Geithner, presidente do Banco Central de Nova York, e o ex-secretário do Tesouro Lawrence Summers.
O presidente George W. Bush disse que, a partir de agora, vai consultar Obama para as decisões relacionadas ao pacote de US$ 700 bilhões de ajuda aos bancos em dificuldades. Para a área de segurança, Obama começa a receber hoje relatórios confidenciais dos serviços secretos. Os documentos contêm informações às quais Obama não tinha acesso e que serviram de base para decisões sobre a guerra do Afeganistão, as prisões de Guantanamo e as relações com o Irã e a Coréia do Norte.
Em Washington, os preparativos para a posse do dia 20 de janeiro também já estão adiantados.
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