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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Áudio sugere que Protógenes não quis deixar a Satiagraha

A gravação de quase três horas da reunião que afastou o delegado federal Protógenes Queiroz da Operação Satiagraha continua rendendo polêmica. A Folha (para assinantes) informa hoje que, pela íntegra do áudio, o delegado não pediu para deixar as investigações, como foi divulgado pela Polícia Federal em julho, quando uma fração da conversa foi passada à imprensa.

Segundo o jornal, Protógenes pediu para continuar trabalhando no caso por mais 30 dias enquanto freqüentava um curso na academia da PF, ou então para auxiliar formalmente seus substitutos. Ambos os pedidos foram recusados. A conversa ainda deixa claro que a atuação do delegado incomodou a cúpula da PF.

O diretor de combate ao crime organizado da direção geral da instituição, Roberto Troncon Filho, chegou a dizer a Protógenes que ele vivia uma “paranóia” e que estava disseminando "uma virose", "contaminando" a PF. A divulgação total do áudio mostra que os erros na Satiagraha não acabaram quando Protógenes deixou o caso. Sem transparência, a PF divulgou uma informação falsa sobre a substituição do delegado, tornando o caso ainda mais confuso.

Do site de Época

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