As Organizações Não Governamentais (ONGs) que realizaram o Encontro Xingu Vivo Para Sempre, em maio, em Altamira, se rearticulam contra a construção de hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. As organizações haviam suspendido as ações por um tempo, depois que um engenheiro de Eletrobrás foi agredido por um índio armado com um facão no evento de maio. As Ongs são acusadas de armarem os índios.
Desta vez, as entidades reunidas no "Movimento "Xingu Vivo para Sempre" estão reunindo com as comunidades da região para pregaram contra o projeto hidrelétrico. Desde o dia 6 as Ongs estão promovendo encontros no interior de Altamira. Nesta segunda-feira, 10, houve um realizado um seminário em Altamira para estudantes e representantes da região.
As entidades falam que a construção da hidrelétrica é uma ameaçada do governo e voltam a ameaçar com uma guerra indígena contra o projeto. A estratégia contra o projeto foi traçada no ano passado em encontro na comunidade de Betânia, em Altamira, do qual participou representantes do Ministério Público Federal do Pará.
No encontro indígena de maio, as entidades orientaram os índios para que fizessem uma cena teatral com ameaça a algum representante do governo, como ocorreu em 1989, quando a índia Tuíra encostou o facão no rosto do diretor da Eletronorte, José Lopes Muniz. Naquela época, a ação conseguiu paralisar o projeto por 20 anos, mas desta vez a encenação fugiu do controle e os índios quase mataram um engenheiro da Eletrobrás.
Um inquérito aberto pela Polícia Federal apontou que foram as ONgs organizadoras do evento que armaram os índios, mas até hoje ninguém foi punido. O inquérito que apura as responsabilitados está parado.
Do Site Ecoamazônia
Nenhum comentário:
Postar um comentário